4933-cap-84
Tradução: Hori
Capítulo 84
— Senhorita. Podemos conversar melhor mais tarde?
Chester percebeu que Lizelle estava entendendo mal alguma coisa, mas agora ele não conseguia consertar.
Porque o campo de visão começou a girar.
Algo estava errado.
O desejo parecia ferver e se espalhar por todo o corpo dele. Achou que poderia morrer nesse ritmo.
— Vamos continuar. Acho que seria mais rápido ir para casa do que chamar um criado.
Lizelle abriu a porta da carruagem quando viu seu rosto azul.
Ele era como um homem à beira do colapso.
"Meu estômago está fervendo de raiva, mas eu não quero segurar alguém que está doente."
Chester lutou para entrar no carro, respirando pesadamente.
Ele então tentou fechar a porta do carro para ficar sozinho, mas Lizelle o seguiu.
— Quero ficar sozinho…
— Apresse-se e vá para a mansão.
Lizelle ignorou as palavras de Chester e falou com o cocheiro.
A carruagem do duque partiu.
A carruagem em movimento logo começou a acelerar e dirigir.
— Ah.
Chester estava sentado em frente a Lizelle, enrolado em sua cabeça.
Ele estava de alguma forma perto da janela para ficar o mais longe possível dela.
Estava com medo de fazer algo com ela, então queria que ela ficasse sozinha…
Em vez disso, havia duas pessoas em um espaço fechado.
Era perigoso. A situação não era boa.
Ele escancarou a janela com as mãos trêmulas, tentando inúmeras vezes não perceber que ela estava perto.
"Eu preciso de um pouco de vento."
Pensamentos distintos circulavam a mente do casal.
"Eu estou esperando por você porque você está doente."
Examinando a testa de Chester, Lizelle suspirou.
Ela queria responder, mas não podia fazer isso com alguém que estava doente. Ela era a única que estava com raiva de frustração.
— Você tem um lenço?
Ela perguntou a Chester e pegou uma garrafa de água de uma pequena despensa ao lado do carro.
Ela ia limpá-lo porque estava suando muito.
Se você molhar seu lenço e limpá-lo, terá o efeito de perder 10 graus.
— Duque, você tem o lenço em sua jaqueta?
Chester apagou, incapaz de responder.
Finalmente, Lizelle, que suspirou, foi até ele.
"Agora que vejo, a febre não é o problema. Seus lábios estavam secos."
— Beba a água primeiro.
Abriu a tampa da garrafa e a ofereciu a ele.
Mas ele moveu os olhos muito lentamente, alternando entre a garrafa e ela, e não houve movimento.
— Vá dormir.
Lizelle agarrou a mão de Chester e segurou a garrafa.
Nesse momento.
A garrafa de água caiu no chão com um baque.
Chester agarrou a mão dela.
A água estava vazando entre as garrafas de água perdidas.
A água corrente encharcou incessantemente o carpete do transporte.
— …
— …
Há uma atmosfera estranha no local.
Houve um silêncio pesado.
Há apenas os sons de sua respiração e os sons de respiração de Lizelle que são tão ásperos que seu peito incha.
Lizelle encontrou os olhos dele com olhos trêmulos enquanto arregalava os olhos enquanto olhava para a mão.
Algo estava errado.
Seus olhos pareciam mais escuros do que o normal, mas estavam vazios por dentro.
— Tenho certeza que avisei.
Chester não aguentava mais. Já faz muito tempo que o limite foi excedido.
Um dente muito perigoso irrompeu em seus olhos.
— Não se aproxime de mim.
Ele segurou os dedos finos de Lizelle entre os seus.
Apenas segurar a mão dela fez meus dedos ficarem dormentes.
"Por quê?"
Um aviso soou na cabeça de Lizelle, com uma sensação desconhecida de incompatibilidade.
Algo está mal. Perigoso.
Mas ela não podia fazer nada enquanto sua mão estava sendo segurada pelas mãos dele.
Não sabia porque, mas não conseguia sair de sua vista e seu toque.
Ambos estavam muito quentes.
Os olhos não tinham temperatura, mas os olhos ardendo mais vermelhos que o sol eram como um barril, era como uma chama queimando incontrolavelmente.
Havia algo desesperadamente ansiado em seus olhos com um desejo muito profundo.
A mesma coisa aconteceu com as mãos.
A temperatura do corpo dele estava queimando na mão dela.
— Perigoso.
A boca de Chester é lenta, com apenas Lizelle em seus olhos.
Seus olhos trêmulos estavam retos como se ele tivesse decidido não tolerá-los mais.
— O quê?
Os olhos verdes de Lizelle tremeram.
Seus olhos, que não podiam ser evitados ou escapados, engoliram saliva seca.
Chester puxou a mão dela quando viu uma Lizelle confusa.
E então o corpo de Lizelle, que estava desprevenido, foi colado em Chester.
Ele estava perto o suficiente para sentir o hálito quente.
Ele disse com os lábios para baixo nas costas da mão dela.
— Para você, eu sou.
Uma sensação espessa tocou as costas da mão de Lizelle. Os olhos de Lizelle se arregalaram com uma reviravolta inesperada.
Seus lábios, mais quentes que suas mãos, beijaram as costas da mão feminina.
Seu coração estava batendo e pulando.
Ela não podia julgar o que estava acontecendo aqui. Sua mente estava uma bagunça.
— Senhorita.
Chester terminou um beijo curto e olhou para cima.
Os olhos do aspirante piscam perigosamente como se fossem comer Lizelle a qualquer momento.
Seu coração batia tão rápido quanto a morte. "Eu sei que estou preocupado que Lizelle, na minha frente, possa ouvir."
"Mas algo estava estranho."
"Depois de um beijo, eu estava tonto."
"Minha visão ficou turva e senti todos os meus vasos sanguíneos se expandindo e contraindo rapidamente."
Parecia que todo o sangue estava vazando do corpo.
Ele tentou ignorar sua condição e estendeu a mão para tocar suas bochechas macias.
Não, tentou entrar em contato.
— Duque?
Lizelle se acalmou e o chamou. Porque de repente ele apoiou a cabeça no meu ombro.
— Duque?
— …
Mas não houve resposta.
Ele nem se mexeu.
Sentindo-se estranha, Lizelle sacudiu os ombros com as duas mãos.
— Duque!
Lizelle gritou, assustada.
Ela fechou os olhos, seu rosto pálido.
Além disso, sua cabeça estava deformada, talvez porque estivesse inconsciente.
* * * * *
— É muito grave?
Lizelle perguntou ao médico do duque enquanto olhava para Chester deitado na cama.
Chegando à residência do duque, Lizelle chamou o mordomo Lohan e os cavalheiros para levarem Chester desmoronado para seu quarto.
O médico que ouviu a notícia chegou rapidamente e examinou sua condição.
— O que diabos é isso? Ele nunca esteve doente.
Lohan estava inquieto e movia-se de um lado para o outro.
O médico olhou para Chester com os olhos fechados por um longo momento e inclinou a cabeça.
— Eu terei que verificar isso.
Ouvindo o som, Lohan e Lizelle sentiram seus corações palpitar.
Era como se estivesse dizendo que precisava de um exame detalhado porque tinha uma doença grave.
— Peter, seu mestre está seriamente doente? O quê?!
Lohan chorou e se agarrou a Peter, seu médico.
Peter, tirando Lohan do caminho, tirou um objeto branco do tamanho de um dedo de sua bolsa e o colocou na boca de Chester.
— O que é?
A mesma coisa aconteceu com Lizelle.
Suas mãos tremiam quando se abriram em uma situação aparentemente séria.
— É um instrumento de medição.
— Instrumento de medição? Se for um instrumento de medição…
Ele estava cansado do rosto de Lizelle.
Se for um instrumento de medição, está envenenado?
É por isso que está medindo o veneno?
Naquele momento, o metrô soou a cem.
Lizelle ficou chocada e rapidamente olhou para a condição de Chester.
Parecia a respiração de um paciente vindo de um hospital.
Mas, felizmente, não há nada de errado com a vida.
Sua boca respira.
— Haa…
"Eu pensei que algo realmente aconteceu e fiquei com medo."
— Como esperado,
Peter mordeu a boca olhando para Chester.
Ele puxou o medidor e vurmurou, verificando.
— O que é? O quê? Peter, meu mestre está seriamente doente?
Lohan correu até Peter, enxugando suas lágrimas grossas.
Peter alternadamente olhou para Lizelle e Lohan e abriu a boca.
— É uma overdose.