Tradução: LadyDragon

Revisão: Hori

Capítulo 12 – Vamos nos encontrar de novo (1)

Sua declaração foi transparente, palavras confidenciais jorradas, Leah apertou os lábios com força.

O homem, pela primeira vez, ficou quieto – espantado como se repentinamente esquecesse como falar. Olhando para o rosto dele.

Ela viu uma agitação em seus olhos dourados – suas pupilas se estreitaram e uma cor vermelha contornou suas pupilas.

Ela ficou assustada por um momento e os pelos de seu corpo se arrepiaram. O homem percebendo o medo que estava incitando nela, suspirou pesadamente.

Ele bagunçou o cabelo, enxugou o rosto e por um momento cobriu os olhos.

Quando levantou os olhos misteriosos, o olhar ameaçador havia desaparecido, mascarado com seu rosto relaxado de costume.

O homem arrastou o pequeno corpo de Leah em cima de sua barriga. Ele puxou seu cabelo prateado para um lado e falou com os lábios levemente pressionados contra sua nuca exposta.

— Quanto a minha história, o Kurkan que não tem tatuagens, eu vou te contar na próxima vez que nos encontrarmos.

Um leve sorriso rastejou em seus lábios, seus olhos brilharam maliciosamente.

— Vai ser muito divertido.

Que absurdo. Ele parecia bastante certo de que iria encontrá-la novamente, percebendo a presunção de suas palavras, Leah riu em silêncio. O sorriso de expectativa que ele exibia provavelmente desmoronaria a qualquer momento.

Ele perguntou novamente, estreitando a lacuna entre as sobrancelhas.

— Segure sua vida até eu terminar de contar minha história, está bem?

Enquanto permanecesse como um acordo vazio e sem sentido, ela o toleraria, apenas acenou com a cabeça agilmente, observando-o enquanto ele arrastava seu corpo enorme para cima da cama, deixando sua cabeça repousar em um travesseiro.

— Vamos comer algo.

Seus belos músculos das costas se torceram e esticaram, assim como seus ombros angulosos, o quadril estreito e a espinha. Embora seu corpo fosse grande, ela achou seu traseiro bastante atraente. Parecia tão firme.

Não conseguiu tirar os olhos fixos no homem nu vagando ao redor quando seu olhar inconscientemente viajou para o sul e encontrou seu membro ereto. Desesperada, ela puxou o lençol cobrindo seu corpo como um casulo.

Ela não conseguia acreditar que eles estavam conversando tão casualmente pelados!

Um espécime requintado, ele estava confiante com seu corpo – excessivamente confiante, diga-se de passagem, claramente o comportamento descarado de um bárbaro.

Apesar disso, Leah não conseguia tirar os olhos dele e se viu tendo dificuldade em integrar sua imagem deliciosa à palavra “besta”.

Com a bandeja em uma das mãos, ele olhou para Leah enrolada firmemente no cobertor e riu. No entanto, ele não tentou tirar o lençol dela.

— Frio, hein?!

Em vez disso, ele se sentou ao lado dela e equilibrou a bandeja em seus joelhos. Sobre ele havia um guisado cheio de carne e vegetais e um pão de trigo com passas. O ensopado estava um pouco morno porque foi preparado antes dela acordar.

Não tendo muito apetite, recusou e virou a cabeça, mas o homem a forçou a segurar a colher e tudo que Leah pôde fazer foi aceitar a bandeja de ensopado e pão, que agora estava em pedacinhos – o homem o rasgou antes para ela.

Era um prato adorável para uma estalagem pobre.

O ensopado era inodoro e o pão de trigo macio. Embora ela não quisesse comer, seu apetite aumentou logo depois de colocar a comida na boca. Depois de um tempo, ela finalmente se sentiu cheia, então bateu na bandeja e o homem encontrou seus olhos.

Compreendendo o que ela queria, ele balançou a cabeça, em vez de pegar a bandeja de volta, ele arrancou um grande pedaço de pão, mergulhou-o no ensopado e o ofereceu a ela.

— Coma mais. Você é mais magra do que os finos galhos de inverno.

Leah devorou o que ele havia dado a ela, mastigando suavemente o pão umedecido. Era porque ela estava com fome ou era apenas seus sentimentos nublando seu julgamento? Ela não tinha certeza do porquê, mas o guisado simples e o pão de trigo eram mais deliciosos do que as iguarias do palácio real.

Enquanto ela comia com apetite, o homem cuidou dela sem dizer uma palavra. Enquanto mastigava, ela constantemente observava de soslaio ele o vendo rasgar o pão cuidadosamente.

O pedaço grande de pão em suas mãos parecia pequeno nas dele. Embora Leah fosse pequena e magra em comparação com as mulheres de sua idade, ela se sentia como uma criança quando estava com ele.

Olhou novamente comparando seu antebraço protuberante, indiscutivelmente, os antebraços de Leah combinados mal se comparam com os dele, até suas coxas eram tão grossas que podiam passar por um tronco de árvore.

Aquele exame rápido a fez se lembrar da paixão que eles compartilharam na noite passada. Depois de todas aquelas atividades rigorosas ele parecia longe de estar cansado, não é de admirar, é tudo por causa de seu corpo trabalhado – e aqueles músculos esculpidos ondulando conforme ele se move.

“O que eu estou pensando?”

Rapidamente, ela afastou os pensamentos que enchiam sua cabeça de maneira rebelde. Quando o homem a pegou medindo-o, suas sobrancelhas franziram quando ele disse:

— Não me olhe assim.

Se perguntou sem conseguir descobrir se tinha o ofendido. Ela piscou os olhos para as palavras que soaram como uma advertência.

Com uma expressão séria, o homem apontou o dedo para a parte inferior do corpo – onde seu membro, parecendo tão animado como sempre, implorava por sua atenção.

A partir daí Leah se concentrou em comer a comida que ele lhe entregava sem lhe dar um único olhar.