4576-cap-10
Tradução: LadyDragon
Revisão: Hori
Capítulo 10- Eu quero morrer (1)
Sem pensar duas vezes, ele o inseriu diretamente por trás, bateu tão fundo que suas bolas bateram em seu traseiro. A incrível quantidade de vergonha misturada com prazer invadiu a mente de Leah.
— Ah…!
Suas mãos trêmulas logo agarraram um travesseiro. Ergueu a cabeça para trás arqueando, sua boca teve espasmos, sua vagina contraiu e estremeceu. Ela começou a chorar – atingiu um novo orgasmo apenas com aquele movimento simples.
Ela não sabia que seria assim tão grosseiro. Sendo tratada daquela forma e ainda gostando, ela se sentia uma mulher devassa – envergonhada pelo fato de uma posição tão indecente era a responsável por um novo clímax.
Apesar de seus gritos de protesto, ela não conseguia parar os sons que escapavam de seus lábios em sequência.
— Ba – Basta… Ug-ugh, ughh!
Ela implorou que ele continuasse na posição normal e convencional, o líquido – uma mistura dela e dele estava continuamente escorrendo por entre as suas coxas. Sons obscenos e molhados encheram todo o quarto.
— A-agh, não…
— Eu acho que você gosta mais desta posição. Hum?
— Ahh! Seu barba-… ahh…!
Ele enfiou os dedos em sua boca aberta para molhá-los, antes de usar para apertar os bicos rosados dos seios. Leah sentiu os dedos úmidos e grossos esfregarem seus botões rosados.
De forma bastante embaraçosa, achava tal ação vulgar muito excitante, toda vez que o homem beliscava seus biquinhos e logo algo respingou debaixo de si e manchava a roupa de cama.
O calor inconfundível em sua barriga aumentou, consumindo sua vontade de resistir.
Sem perceber, ela ergueu os quadris para ele, deixando a parte superior do corpo desabar na cama com as costas curvadas deitadas sobre o travesseiro. Enquanto ela se reclinava como tal, voltava a delirar de prazer – uma posição muito conveniente para o homem na retaguarda.
Ela não aguentava mais, porém, esse último raciocínio vagamente voou para longe.
Ele rugiu como uma fera e caiu sobre as costas dela, mordendo a pele macia de sua nuca.
Beijos e respirações quentes choveram em seu pescoço, esguio e ombros. Corpos cobertos de suor foram unidos, membros nus entrelaçados firmemente no escuro…
Mãos grandes agarraram o rosto de Leah guiando para o lado e uma língua grossa invadiu sua boca.
Ele socou mais fundo e mais rápido. Suas mãos estavam travadas na cintura branca enquanto suas estocadas se tornaram mais violentas e mais poderosas. Leah logo alcançou outro clímax, o seu corpo enrijeceu com a sensação que a deixou fraca em seguida.
Depois de várias estocadas, o homem finalmente soltou um gemido quando ele também terminou.
O fluido quente preencheu seu interior e Leah tremeu sem fazer barulho, suas lágrimas embaçaram sua visão, as pálpebras cansadas logo se fecharam e antes que percebesse, ela desmaiou.
*****
— …
Dor… Tudo parecia doloroso.
Os olhos de Leah se abriram e assim que ela viu o estranho teto de madeira pairando acima dela, seu coração parou.
Sua respiração vacilante chegou a seus ouvidos – ela se sentiu sufocada. Lentamente, se virou para o lado, e sua respiração se acalmou imediatamente com a visão que a reconfortou. Um homem estava dormindo com seus longos braços e pernas cheios de cicatrizes em torno de si.
Os dois estavam nus como no dia em que nasceram, apesar disso, Leah não sentia o frio do ar gelado da madrugada, o calor que emanava do homem a mantinha aquecida.
Leah olhou para seu corpo. Parecia que ele a havia lavado enquanto ela estava inconsciente. Por um segundo, se sentiu grata. Mas assim que as memórias da noite passada inundaram sua mente, mal engoliu as palavras vulgares que vieram à sua garganta.
Foi uma experiência inacreditável. A sensação totalmente nova se espalhou e a relembrou repetidamente. Ao longo da noite quente, ele não tinha sido nada além de rude e implacável com ela.
Suas bochechas ficaram vermelhas. Apesar de sua insensibilidade, teve que admitir que tinha sido realmente prazeroso… A noite ainda estava viva em sua mente. Seria uma memória que ela não esqueceria até que desse seu último segundo de vida.
Ela deixou escapar um suspiro curto. Mesmo que ela tenha cometido um pequeno erro estúpido ao se aproximar do homem, ainda havia alcançado seu objetivo – ela tinha sido deflorada – um bem danificado da família real.
Logo estaria claro lá fora. Agora precisava retornar ao palácio imediatamente. Com cuidado, ela moveu os braços pesados e grossos em cima dela e, ao fazer essa tarefa, se esqueceu completamente de respirar com medo de que o homem acordasse de seu sono profundo.
— …!!
— …!!
Braços musculosos rapidamente envolveram sua cintura, lábios próximos em sua orelha e uma voz baixa e rouca sussurrou.
— Onde você está indo?
Sob as pálpebras pesadas, olhos dourados afiados e sonolentos fitaram Leah. Ela empurrou o braço dele e disse:
— Uma noite…
Sua voz saiu rouca, por causa dos gritos de prazer da noite anterior. Corando, ela limpou a voz tardiamente e falou novamente com muito fervor:
— Aquela recreação de uma noite acabou agora.